A segunda reunião ordinária do Conselho Estadual de Investimentos Financeiros pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (CEIF/FCO), realizada na manhã de quinta-feira (20), aprovou R$ 219,7 milhões para financiamentos em Mato Grosso do Sul. No total, 65 projetos foram contemplados, sendo a maior parte destinada ao setor rural, com destaque para investimentos em irrigação e citricultura.
Do total aprovado, R$ 198,1 milhões foram direcionados ao FCO Rural, contemplando 45 projetos. Os principais investimentos incluem irrigação (R$ 64,6 milhões), implantação de pomares de citricultura (R$ 59,2 milhões), suinocultura (R$ 17,8 milhões), aquisição de máquinas agrícolas (R$ 13,5 milhões) e correção de solo (R$ 11,4 milhões). Já o FCO Empresarial aprovou R$ 21,5 milhões para 20 projetos voltados a comércio e serviços (R$ 14,1 milhões), indústria (R$ 6,4 milhões) e turismo regional (R$ 1 milhão).
Para o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, o crescimento da demanda por recursos para irrigação e citricultura demonstra a relevância desses setores para a economia estadual. "Nós podemos destacar a questão de irrigação e a citricultura, que começa a demandar recursos do FCO com projetos robustos e relevantes. E além disso, temos a grande procura por aquisição de máquinas e correção de solo. Isso é importante, por mais que os juros do FCO hoje sejam considerados mais elevados, em relação ao mercado, é a melhor opção de financiamento que nós temos no mercado e também a melhor opção em termos de prazo", afirmou.
Os recursos atenderão 31 municípios, sendo 15 beneficiados por financiamentos empresariais, entre eles Campo Grande, Dourados, Três Lagoas e Ponta Porã. Outros 16 municípios, como Maracaju, Rio Brilhante e Sidrolândia, terão acesso aos financiamentos rurais.
Para 2025, Mato Grosso do Sul conta com um orçamento de R$ 2,7 bilhões no FCO, dividido igualmente entre os segmentos Rural e Empresarial. No acumulado do ano, o fundo já financiou R$ 406,8 milhões, sendo R$ 256,6 milhões para projetos rurais e R$ 150,2 milhões para empresas.
A reunião foi conduzida pelo secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Semadesc, Rogério Beretta, e contou com a presença de representantes da Semadesc, Seilog, Sebrae-MS, Fiems, Famasul, Fecomércio e Agraer, além de agentes financeiros como Banco do Brasil, BRDE, CREDICOAMO e Sudeco.
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