Na manhã desta sexta-feira (1º), foi oficializado o início da revitalização da parte pública do Terminal Rodoviário Heitor Eduardo Laburu – antiga rodoviária de Campo Grande. Com a reforma, órgãos públicos vão começar a funcionar no local. Sobretudo, espera-se o crescimento do comércio na localidade.
Durante a solenidade, a prefeita Adriane Lopes realizou a assinatura da ordem de serviço, liberando, finalmente, o início das obras.
A revitalização não inclui reforma dos espaços e salas privados, ou seja, apenas as dependências pertencentes ao patrimônio público estão incluídas na requalificação.
Toda a obra vai contar com investimento avaliado em cerca de R$ 16,5 milhões. Desse modo, estão sendo aplicados R$ 15,3 milhões em recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional, obtidos por meio de emenda da bancada federal.
Já a prefeitura dará uma contrapartida de R$ 1,2 milhão.
Segundo a prefeita Adriane Lopes, o projeto faz parte de um plano de desenvolvimento econômico para Campo Grande.
“Eu e as nossas equipes estamos programando o futuro dessa cidade. Trazer não só vida para esse espaço, mas trazer empresários que vão estar aqui novamente trabalhando, gerando emprego, renda e fazendo com que a economia do nosso município cresça mais ainda e seja pujante”, pontuou.
Para o comerciante, Miguel Cordas, 60 anos, proprietário de uma lanchonete no espaço da antiga rodoviária, a revitalização gera otimismo em um futuro mais promissor.
O estabelecimento de Miguel pertencia a seu pai, que comprou a sala na época em que a rodoviária foi construída.
“Ele ficou bastante tempo aqui, aí ele arrendou por um certo tempo. Depois, em 1989, ele pegou de novo e me chamou pra vir trabalhar com ele e desde aquela época eu estou aqui direto”, explicou Miguel.
O comerciante que cuida da lanchonete há 33 anos diz que houve tempos com muito movimento, enquanto funcionava a rodoviária, algo que mudou nos últimos anos.
“Foi difícil aqui, mas eu não pago aluguel, se tivesse que pagar o aluguel seria praticamente impossível manter dependendo do valor” disse.
Nos últimos anos, os clientes de Miguel foram, basicamente, as poucas pessoas que circulam pela região e os usuários das vans que partem do local.
O local possui 205 dependências, das quais a maioria está de portas fechadas.
Segundo a prefeita Adriane Lopes, a revitalização deve ser entregue até o aniversário da cidade, em 2023.
“O entorno também já está sendo revitalizado, já foi feito o recapeamento. Essa obra tem recurso da bancada federal, com contrapartida do município e em um curto espaço de tempo teremos de volta a Campo Grande esse espaço para ser reutilizado de uma forma otimista”, disse.
Além disso, é previsto que o nome do local seja alterado, o qual ainda será definido de forma conjunta com os condôminos que possuem salas no local.
Para a subsecretária de Gestão e Projetos Estratégicos, Catiana Sabadin, a obra é importante e vai incluir mais 5 mil metros de requalificação, onde órgãos públicos devem atuar.
“Vamos colocar serviços públicos aqui. A Guarda Municipal vai vir para esse espaço. A Fundação Social do Trabalho (FUNSAT) vai vir para esse espaço e nós temos então mais um empreendimento que vai ajudar no desenvolvimento de Campo Grande”, finaliza.
Por: VALESCA CONSOLARO - correiodoestado.com.br
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